Da família das Asteráceas, esta planta herbácea, vivaz, também é vulgarmente conhecida por cardo-de-comer. Atinge cerca de 1 m de altura eo seu caule é canelado, de folhas grandes e alongadas, com extremidades espinhosas. Os ramos terminam numa inflorescência volumosa, formada por um receptáculo côncavo e carnudo (o fundo ou coração da alcachofra), que está envolvido na base por brácteas carnudas (as folhas).
Como se cultiva?
A alcachofra dá-se bem nos climas quentes e, por isso, é cultivada no nosso país, sobretudo no sul. A sua época de colheita é na Primavera.
Como se conserva?
Estas plantas não se conservam durante muito tempo, por isso, é preferível usa-las imediatamente após a colheita. No entanto, se quiser guardá-las, deverá submergir-lhes o talo, cerca de 10cm, em água fria.
Indicações terapêuticas:
A alcachofra está indicada para regularizar e estimular a produção de bílis. É recomendada na icterícia, congestões hepáticas, colelitíases, insuficiências hepáticas, hepatorrenais e cardiorrenais, hipercolesterolemia, hiperazotúria, arterosclerose, dispepsias (gases intestinais e estados de náusea), digestões lentas e prisão de ventre.Possui também uma actividade diurética e favorece o desaparecimento dos edemas.
Utilizações da alcachofra:
Infusão (15 m.) ou decocção (10 m.): 30g de folhas secas ou 100g de folhas frescas por cada litro de água.
Tomar 3 chávenas por dia, 15 a 20m. Antes das refeições, contra as perturbações digestivas e biliares, problemas de diurese, hipercolesterolemia, hiperazotúria e edemas.
Curiosidade:
Para a alcachofra ficar bonita, antes de cozinhar, deixe a alcachofra de molho, por meia hora, em água fria, com uma colherzinha de vinagre.
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